Desde os primórdios até atualmente, podemos perceber que a humanidade avançou extremamente rápido em vários setores nas últimas décadas principalmente após a diversas inovações e as invenções de muitas tecnologias. Na saúde e na pesquisa clínica, obviamente, isso não foi diferente.
Desde o início da pandemia, a rede nacional de pesquisa clínica e também no mundo ganhou ainda mais holofotes. Por meio de inovação e tecnologia, os cientistas correram contra o tempo e criaram vacinas eficazes que vem salvados milhares.
Além disso, a pandemia da COVID-19 também impulsionou a telemedicina, o que permitiu que os pacientes se conectassem e recebessem atendimento de suas casas com toda segurança, minimizando os riscos de transmissão. Ou seja, podemos concluir que essa inovação foi algo que definitivamente veio para ficar.
Analisando este cenário, separamos três tecnologias que são ou serão tendência na pesquisa clínica. Confira:
Inteligência Artificial
A aplicação desta inovação na análise de dados tem o potencial de aprimorar muitos aspectos da cadeia de valor de testes virtuais. Ela pode ser usada para aprimorar o desenho de ensaios clínicos, identificar hipóteses e minimizar riscos potenciais.
O aprendizado dessa tecnologia pode ser utilizado no recrutamento de participantes para pesquisa clínica usando registros eletrônicos de saúde e dados de dispositivos conectados para combinar pacientes com testes.
A inteligência artificial permite a mineração em larga escala e a análise avançada de uma grande quantidade de dados gerados a partir de muitas fontes digitais diferentes em testes virtuais. Ela pode, por exemplo, apoiar a retenção de pacientes rastreando a não adesão ao medicamento em investigação, notificando a equipe de pesquisa clínica sobre quaisquer desvios, permitindo assim que a equipe tome medidas preventivas.
Blockchain
Esta tecnologia tem o potencial de aprimorar os ensaios clínicos virtuais de várias formas, incluindo maior transparência, permitindo a rastreabilidade do consentimento informado e melhorando a qualidade e confiabilidade dos dados da pesquisa clínica.
A Blockchain pode atuar como armazenamento central de dados para ensaios clínicos virtuais e oferecer integridade e segurança de dados e privacidade exigida pelas agências reguladoras.
A inovação fornece um meio de formulários de consentimento com carimbo data/hora que não podem ser adulterados, permitindo armazenar e rastrear o consentimento de forma segura e verificável, além de permitir o compartilhamento de informações entre diferentes sites em tempo real.
mHealth
Wearable dispositivos como relógio; smartphones, tablets e aplicativos móveis formam uma parte central da tecnologia de teste virtual. Os aplicativos são usados em toda a cadeia de valor da pesquisa clínica, como recrutamento e inscrição de pacientes, eConsent, coleta de eCOA e dados de dispositivos conectados, comunicação e engajamento de pacientes, micro reembolsos, facilitando visitas de telemedicina com investigadores.
A maioria dos participantes no espaço de testes virtuais fornece seus serviços voltados para o paciente em plataformas baseadas em aplicativos personalizáveis e compatíveis para seus clientes, garantindo que a experiência do paciente seja conveniente, contínua e segura. Os pacientes também podem usar seu próprio smartphone ou tablet para baixar e usar esses aplicativos.
O que achou das tecnologias? Bom, uma coisa é certa, os testes virtuais ajudam a reduzir a carga do paciente, aumentar a satisfação e melhorar as taxas de retenção.
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