A cada dia que passa a rede nacional de pesquisa clínica vem fazendo mais e mais avanços em diversos medicamentos e no tratamento de doenças. Porém, muitas vezes a pesquisa clínica fica barrada em aprovações e em outros critérios.
A boa notícia é que desde janeiro algumas mudanças implementadas na Europa irão tornar mais fácil para os pesquisadores testarem medicamentos e outros tratamentos, trazendo novos benefícios para os pacientes.
Regulamento de Ensaios Clínica da União Europeia
A partir de agora, todos que procuram pesquisa a eficácia de tratamentos médicos na União Europeia usando testes em humanos podem finalmente seguir regras destinadas a acelerar a aprovação da pesquisa clínica.
As mudanças estão sendo consideradas como um marco por alguns especialistas da área da pesquisa clínica, pois o regulamento de ensaios clínicas finalizado em 2014, finalmente está em vigor.
A partir dessa inovação a União Europeia espera que as novas regras levam novos tratamentos aos pacientes de maneira mais rápida, já que as regram tornaram mais fácil para os patrocinadores dos estudos solicitarem aprovação para conduzirem suas pesquisas clínicas.
Eles criaram um sistema único de autorização que abrange todos os países envolvidos no estudo. Antes, a aprovação anterior era exigida e vinha com regras diferentes em cada país, o que atrasava o processo das pesquisas.
Além disso, o novo sistema também exige que as informações sobre os métodos e resultados dos ensaios sejam divulgados publicamente.
Apesar de já serem realizados cerca de 4 mil ensaios clínicos, o novo regulamento tornará a pesquisa clínica ainda mais benéfica para os pesquisadores e pacientes que dependem de ensaios rápidos e confiáveis.
Recado das instituições
Apesar da indústria farmacêutica ter recebido bem as novas regras, ressaltaram que será preciso evoluir e se desenvolver ao longo do tempo, garantindo que este momento marcando para a pesquisa clínica europeia seja acompanhado por mudanças nas mentes daqueles profissionais que supervisionam e conduzem ensaios clínicos, para que a Europa possa estar na vanguarda da pesquisa clínica.
Outro ponto relevante que foi levantado por uma organização sem fins lucrativos foi sobre a exigência de que os patrocinadores relatem os resultados dentro do um ano. Isso foi visto como um divisor de águas no quesito transparência da pesquisa médica.
Ensaio maiores e coordenação
Além das regras do novo regulamente, a União Europeia também aproveitou o marco e desenvolve um plano para incentivar ensaios maiores para que tenham mais chances de poder detectar se os tratamentos funcionam, podendo ajudar inclusive no tratamento de doenças raras.
Entretanto um ponto de atenção foi levantado: a falta de coordenação dos esforços de pesquisa dentro dos países da Europa, o que fez, por exemplo, que apenas o Reino Unido utilizasse um teste de COVID-19 amplamente elogiado, devido a falta de evidências igualmente úteis.
Por fim, percebemos que é inegável como a inovação implementada pela União Europeia irá transformar o setor com aprovações mais rápidas e novos benefícios para os pacientes. Enquanto algo do tipo não chega em nossa rede nacional de pesquisa clínica, nos resta acompanhar e verificar se a iniciativa de fato irá cumprir o que promete.
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