Recentemente, o CEMEC, Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos, se destacou no cenário global da pesquisa clínica como o terceiro centro no mundo a recrutar mais pacientes para o estudo COVA sobre Covid-19.
Isso foi possível porque, tão importante quanto a condução dos estudos, é a fase que os antecede. E nós, como um centro munido de conhecimento, experiência e que preza a segurança e qualidade na condução de estudos clínicos, pudemos ter um olhar ainda mais completo no momento do recrutamento.
Sabemos que a pesquisa clínica é fundamental para o desenvolvimento de novas terapias e medicamentos no tratamento de diversas doenças, mas para que ela possa de fato acontecer, é indispensável que existam voluntários aptos e com o perfil do estudo para participar.
Com o surgimento da Covid-19, todo o mundo se inclinou para buscar respostas que pudessem ajudar no tratamento, na redução de casos e em uma possível cura para a doença. Nesse sentido, os centros de pesquisa, que antes estavam conduzindo pesquisas sobre outras enfermidades, se voltaram inteiramente para o interesse comum da população mundial: salvar vidas.
Depois de muita pesquisa, finalmente foram descobertas vacinas que pudessem reduzir os danos da doença, vacinas distribuídas e armadas na luta contra este inimigo. Ainda assim, muitos prejuízos foram causados e ainda hoje, os pesquisadores querem encontrar respostas ainda mais completas sobre esse vírus.
Um desses estudos foi o estudo COVA, que pode, junto com a participação de diversos centros de pesquisa espalhados por todo planeta, fazer o recrutamento de 237 pacientes. Dentre eles, 143 foram do Brasil, 31 dos Estados Unidos, 53 da França e 10 da Bélgica, e o CEMEC, foi o terceiro centro no mundo a recrutar mais pacientes para o estudo.
Desafios
Entretanto, nesse momento em que tantas pessoas já foram imunizadas contra a doença, houveram algumas dificuldades para dar andamento as pesquisas, como por exemplo: pacientes muito jovens; taxa de vacinação acabou reduzindo o número de pacientes elegíveis para covid 19; casos menos graves de pneumonia por COVID-19; número reduzido de pacientes hospitalizados; voluntários não elegíveis para parâmetros de descompensação respiratória (saturação de oxigênio > 92% e janela para sintomas > 7 dias); a pacientes que não foram vacinados se recusam a participar de qualquer ensaio clínico; estudos acadêmicos concorrentes, entre outros.
Mesmo sob essas condições adversas, a comunidade científica não para de procurar melhorar a qualidade de vida de pacientes acometidos com a doença, e se preocupam com a redução dos seus riscos para a vida da população mundial.
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