Assim como campanhas do Outubro Rosa ou Novembro Azul, o Fevereiro Roxo surgiu com a ideia de promover a conscientização de doenças de grande incidência na população mundial. Neste caso, ele junta três patologias que, aparentemente, não possuem muito em comum, mas se aproximam em um fator: nenhuma delas têm cura conhecida pela medicina.
Desde 2014, Lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer são temas do Fevereiro Roxo. Apesar de bastante diferentes em termos de causas, sintomas e as formas de manifestação, elas possuem alternativas de tratamento que possibilitam o controle dos sintomas.
No entanto, a similaridade que mais chama a atenção em todos os casos é a importância do diagnóstico precoce para o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.
Iniciar o tratamento o quanto antes pode ter um grande impacto no momento de calcular os efeitos que elas tiveram sobre a pessoa afetada. Sendo assim, o mês de conscientização se torna essencial para levar informações sobre o comportamento dessas doenças, principalmente no caso do Lúpus.
De acordo com números da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), estima-se que existam cerca de 65 mil pessoas com a doença no país, sendo a maioria mulheres.
Os principais sintomas do Lúpus são as manchas na pele, cansaço, dor nas articulações, secura na boca e dores de cabeça. Ele é uma doença inflamatória, de origem autoimune e não contagiosa. Nele, o sistema imunológico ataque seus próprios tecidos – a causa disso, no entanto, ainda gera muitas dúvidas.
Por ser pouco conhecido pela população, é importante alertar para a importância do diagnóstico por meio de exames clínicos e análises laboratoriais. A doença já foi tema de um dos estudos do CEMEC, que também possui uma pesquisa ativa sobre a Nefrite Lúpica, uma das complicações causadas pelo Lúpus.
Por tudo que falamos, a busca por ações de educação preventiva se tornou um dever para minimizar os efeitos, seja do Lúpus, Fibromialgia ou Alzheimer. É preciso valorizar campanhas como o Fevereiro Roxo para dar mais visibilidade às doenças e seus sintomas. Isso, consequentemente, incentiva pessoas que suspeitam de algum problema a procurarem orientação profissional.