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Participação do Brasil em pesquisas clínicas da COVID-19 e mudanças do cenário nacional neste período

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Esta é uma semana muito especial para a ciência, pesquisa e para os pesquisadores brasileiros, já que nesta quarta-feira se celebra o Dia Nacional da Ciência e também o Dia Nacional do Pesquisador, portanto gostaríamos de aproveitar a oportunidade para comentar sobre a participação do país em estudos que podem gerar um grande impacto positivo futuramente.

A Universidade de Oxford, uma das mais renomadas do Reino Unido, está desenvolvendo uma vacina promissora contra a Covid-19 e uma imunologista brasileira especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas está à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool.

Confira o que o Flavio Correa, sócio-proprietário do CEMEC, pensa sobre a participação do país em pesquisas desta natureza:

“(…) Muito por conta dos estudos de Covid-19 que estavam ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos, a população foi tomando um pouco mais de conhecimento e o quão demorado e trabalhoso é para ocorrer uma pesquisa clínica. Não é de uma hora pra outra que uma vacina consegue surgir. Precisa ter todo um estudo, toda uma comprovação de eficácia, de segurança para que possa chegar até a população.”

Em relação às mudanças ocasionadas no país em vista da pandemia e do cenário que estamos vivendo, o Flavio comentou que:

“Houve, no Brasil, uma maior organização e harmonização para as aprovações regulatórias nas áreas de Covid-19 junto à Conep e Anvisa, devido à urgência e necessidade de obtermos informações de condutas e tratamentos eficazes.”

(…) “Eu acho que, para o Brasil, o cenário de pesquisa clínica estará muito aquecido. Atualmente o Brasil vem sendo convidado para participar de muitos projetos clínicos na área de Covid-19. Muito por conta, infelizmente, do alto número de casos que nós estamos enfrentando, mas também alguns fatores que tornam o país atrativo para a condução de Pesquisas na área. A população brasileira é uma população adepta à vacina, possuímos institui coes como o Instituto Butantan e Bio-Manguinhos com capacidade para produção de larga escala da vacina e, centros de pesquisa clínica qualificados para condução das pesquisas.”

Além da agilidade obtida na aprovação dos projetos em um curto período de tempo, também foi comentado sobre algumas perspectivas que a pandemia trouxa no dia a dia das pessoas, sejam elas pacientes ou profissionais:

“Diante de toda essa diversidade, a questão da telemedicina é um fator importante que foi discutido no início da pandemia, evitando a exposição dos pacientes aos transportes públicos para realizar uma consulta de acompanhamento. O trabalho home office, em algumas ocasiões, pode se tornar produtivo para o desenvolvimento de alguma atividade especifica como realização de treinamento, planejamento do projeto, entre outras funções, alem de proporcionar uma maior qualidade de vida para os colaboradores.”

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