Você já conhece a relação entre o tabagismo e a fibrose pulmonar?
A fibrose pulmonar é uma doença intersticial causada pela lesão e cicatrização do tecido pulmonar (dos pulmões). A fibrose pulmonar cicatriza e “engrossa” o tecido que envolve os alvéolos dos pulmões, comprometendo a função pulmonar e impedindo a passagem normal de oxigênio para a corrente sanguínea.
À medida que a fibrose pulmonar evolui, a função pulmonar vai sendo cada vez mais comprometida e o doente vai ficando progressivamente com mais falta de ar.
Segundo pesquisas, o tabagismo parece ser um fator de risco para o desenvolvimento de fibrose pulmonar idiopática (FPI), já que a prevalência de uso do tabaco na FPI varia de 41% a 83%, dependendo da definição de caso usada nos estudos.
O tabagismo é a principal causa evitável de morbidade e morte prematura. No Brasil, estimam-se 200 mil óbitos anuais relacionados ao tabaco. Entre os efeitos mais conhecidos do tabagismo nos pulmões estão a doença pulmonar obstrutiva crônica e o carcinoma broncogênico.
Doenças pulmonares intersticiais também têm sido associadas ao tabagismo, como a bronquiolite respiratória associada à doença pulmonar intersticial, a pneumonia intersticial descamativa e a histiocitose de células de Langerhans. O papel do tabagismo nestas doenças é sugerido pela melhora clínica e radiológica que pode ocorrer após a cessação do uso do tabaco, assim como pela presença de combinações dessas doenças no mesmo paciente.
Por essa razão, hoje, dia em que é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Fumo, ajude a conscientizar cada vez mais pessoas sobre esse problema e salvar cada vez mais vidas com informação!
