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Por que existem mais mulheres com lúpus do que homens?

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O Lúpus é uma doença autoimune que afeta predominantemente as mulheres, com 9 em cada 10 adultos diagnosticados sendo do sexo feminino. Essa disparidade tem intrigado médicos e pesquisadores por anos, e embora a resposta definitiva ainda não esteja clara, existem várias teorias que podem ajudar a entender os motivos por trás disso.

Hormônios

Uma das principais razões para a maior incidência do lúpus em mulheres é a influência dos hormônios sexuais. O estrogênio desempenha um papel significativo no desenvolvimento do lúpus em mulheres geneticamente suscetíveis. Tanto o estrogênio produzido naturalmente pelo corpo quanto o estrogênio sintético consumido através de métodos contraceptivos parecem favorecer o desenvolvimento da doença, de acordo com pesquisas.

Contudo, é importante ressaltar que o estrogênio por si só não é capaz de causar o lúpus, já que, caso contrário, a maioria das mulheres seria afetada. A presença de uma predisposição genética e provavelmente outros fatores são necessários para desencadear a doença. Se você possui histórico familiar da doença, é recomendável discutir com um médico se a contracepção hormonal é a melhor opção para você.

Cromossomo X

Como lembramos das aulas de biologia, mulheres têm dois cromossomos X, enquanto homens têm um cromossomo X e um Y. A ativação de ambos os cromossomos X em uma única célula resultaria em uma força excessiva para o corpo administrar. Portanto, durante o desenvolvimento celular, um dos cromossomos X é desativado. Estudos sugerem que as variações nesse processo podem influenciar o treinamento do sistema imunológico feminino, levando-o a reagir de forma adversa ao que o corpo percebe como ameaça, desencadeando respostas autoimunes. Isso pode ajudar a explicar a maior prevalência de doenças autoimunes em mulheres.

Raça

O aspecto racial também desempenha um papel importante, já que mulheres negras, latinas e asiáticas têm uma maior probabilidade de desenvolver lúpus e enfrentar complicações graves. Estudos demonstram que mulheres negras desenvolvem a doença mais cedo e experimentam complicações mais sérias, como doença renal relacionada ao lúpus e insuficiência renal. Uma pesquisa em Manhattan revelou que mulheres latinas e asiáticas também são afetadas em maior proporção.

Essas diferenças étnicas e raciais nas taxas de prevalência e gravidade do lúpus estão ligadas a fatores genéticos, socioeconômicos e ambientais. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para compreender completamente como gênero, raça e etnia influenciam as probabilidades de desenvolver doenças autoimunes como o lúpus.

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