Não é segredo para ninguém que a ciência movida pela inteligência artificial apresentou um salto dramático nos últimos anos e décadas em diversos aspectos. Na área médica e, consequentemente, da pesquisa clínica, isso não foi diferente. Cada vez mais, a IA é fortemente reconhecida como uma tendência no setor da saúde que se torna mais realidade a cada dia que passa.
De uma maneira geral, a inteligência artificial é reconhecidamente uma maneira potencial de reduzir custos, diminuir o uso do papel em centros e também otimizar – e acelerar – todas as etapas que envolvem uma pesquisa clínica. Isso afeta diretamente o desenvolvimento de medicamentos quando o assunto é encontrar pacientes que tenham os critérios específicos para participar do estudo, além de todo tratamento de dados para descobrir as próprias drogas.
É possível afirmar até que a indústria farmacêutica e, consequentemente, o setor da pesquisa clínica em si têm demorado para implementar cada vez mais ferramentas e processos voltados para a inteligência artificial. No entanto, o fato é que cresce todos os dias o número de empresas do ramo que fazem parcerias ou contratam ferramentas que atuarão ativamente nos processos internos destes centros.
Recrutamento de pacientes para pesquisa clínica
Um artigo da MedScape mostra que é possível aumentar em até 80% o número de pacientes recrutados para pesquisas clínicas em doenças específicas com o uso da inteligência artificial. E diversas empresas estão se especializando na área para atender este tipo de público.
A partir da IA, é possível extrair diversos dados do paciente, estruturados e não estruturados, em uma variedade de fontes que permitem uma correspondência de precisão em tempo real e a identificação do paciente.
E como isso impacta a pesquisa clínica? O ponto é que as possiblidades abertas pela tecnologia podem ajudar a projetar melhores protocolos de estudo, acelerar o recrutamento e a diversidade de pacientes, além de permitir o tratamento e estruturamento de dados do estudo em tempo real praticamente.
Isso beneficia todas as principais partes interessadas na pesquisa clínica: pesquisadores, médicos investigadores, pacientes, patrocinadores e CROs. Todos poderão tomar decisões melhores e mais rápidas com base em informações extraídas de dados clínicos em tempo real e do mundo real.
Maior assertividade no recrutamento
Em centros como é o caso do CEMEC, que conta com mais de 10 anos de história no setor da pesquisa clínica, é senso comum de que o recrutamento é um dos processos mais desafiadores da área. O recrutamento pontual para estudos tem diversos benefícios diretos e indiretos para pacientes e patrocinadores dos estudos.
Porém, conforme o tempo passa, diversos estudos clínicos (como os da área da oncologia) se tornam cada vez mais complexos e com critérios ainda mais específicos e de difícil procura. Dessa forma, identificar pacientes certos em uma janela de tempo curta se torna um desafio.
Sendo assim, um sistema de inteligência artificial pode cruzar informações de registros médicos de pacientes, relatórios e dados para comparar com os protocolos do estudo em questão. Dessa forma, processos iniciais de triagem são otimizados e até concluídos para que a equipe de recrutamento do centro possa focar no relacionamento e atendimento do paciente.
O CEMEC faz parte das empresas que apoiam o uso deste tipo de tecnologia. Estamos à disposição de centros em ascensão, auxiliando e assessorando seu desenvolvimento para que possam oferecer, nas diversas áreas da pesquisa clínica, a mesma qualidade e carinho oferecidos por nós. Quer saber mais? Clique aqui!