Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) revelou que uma em cada 10 pessoas no mundo está em risco de desenvolver problemas renais. A pesquisa também apontou que a doença renal crônica será a quinta maior causa de morte no mundo até 2040, ou seja, em menos de 20 anos.
Estima-se que mais de 10 milhões de brasileiros sejam afetados por essa condição, sendo que 140 mil enfrentam casos mais graves e necessitam de tratamento por meio de diálise. A Doença Renal Crônica (DRC) é um termo abrangente usado para descrever alterações diversas na estrutura e função renal, com múltiplas causas e fatores de risco. É uma doença de longa duração que muitas vezes parece benigna, mas frequentemente se agrava, com evolução assintomática na maioria dos casos.
Afinal, o que é doença renal crônica?
A doença renal crônica é um problema de saúde pública mundial. Nossos rins desempenham a importante função de filtrar o sangue e eliminar toxinas do organismo. Quando a taxa de filtração dos rins cai abaixo de 60 ml/minuto por um período superior a 3 meses, caracteriza-se a doença renal crônica, que é a perda lenta e gradual da função renal. Seu estágio final é conhecido como insuficiência renal crônica, exigindo tratamentos como diálise ou transplante de rim.
Quais são os principais fatores de risco?
Os principais fatores de risco para desenvolver doença renal crônica são diabetes, hipertensão, obesidade e histórico familiar da doença.
Quais são os principais sintomas?
A doença renal crônica é uma condição silenciosa, sem sintomas nos estágios iniciais, o que resulta em diagnóstico tardio na maioria dos casos. Em estágios mais avançados, podem surgir sintomas como dor nas costas, inchaço no corpo, agravamento da pressão arterial, perda de peso, anemia, fraqueza, enjoos e vômitos.
Como é feito o diagnóstico de doença renal crônica?
O diagnóstico é realizado por meio de exames de urina e da dosagem da creatinina no sangue. Esses exames são simples, acessíveis e amplamente disponíveis.
Dado que a doença renal crônica é assintomática, um diagnóstico precoce pode prevenir a progressão da doença e salvar vidas. Portanto, é fundamental realizar check-ups médicos regulares, como os exames de urina e creatinina, especialmente para pessoas com fatores de risco, como diabetes, hipertensão, obesidade ou histórico familiar da doença.
Como é realizado o tratamento?
O tratamento da doença renal pode variar de acordo com diferentes fatores, como o estágio da doença. Quando diagnosticada precocemente, é possível controlar a doença por meio de medicação e adoção de uma alimentação adequada.
Em casos mais graves, podem ser necessárias medidas mais intensivas, como a diálise (diálise peritoneal ou hemodiálise) ou até mesmo o transplante renal. Ao receber o diagnóstico, é fundamental buscar a orientação de um médico especialista em nefrologia, que irá avaliar a situação individualmente e recomendar o tratamento mais adequado para a insuficiência renal.
Prevenção
A prevenção das doenças renais crônicas está diretamente ligada ao estilo de vida e às condições em que as pessoas vivem. Tratar e controlar os fatores de risco, como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo, são medidas fundamentais para prevenir doenças renais. Adotar hábitos saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool e ter um acompanhamento médico adequado, são medidas importantes para preservar a saúde renal e prevenir complicações.
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