O Coronavírus já fez inúmeras vítimas e é a causa de milhares de internações no mundo inteiro. Segundo os dados mais atuais do Ministério da Saúde, no Brasil, mais de 20 milhões de pessoas que tiveram Covid-19 já se recuperaram. Em contrapartida, ainda há muitas sequelas que podem surgir após meses da recuperação dos pacientes, fato que é conhecido como “síndrome pós covid” ou “covid longa”, como é o caso da fibrose pulmonar, uma doença pulmonar crônica que merece a nossa atenção!
Especialistas explicam que a inflamação provocada pelo vírus deixa fibroses, que são cicatrizes que endurecem o pulmão e dificultam as trocas gasosas. Como resultado, o sangue será menos rico em oxigênio e não será capaz de eliminar todo o dióxido de carbono, podendo causar várias complicações, como insuficiência respiratória e, nos casos mais graves, até mesmo a insuficiência cardíaca.
A duração e a gravidade da Covid-19, bem como a idade avançada e o tabagismo, são fatores que contribuem muito para o desenvolvimento da fibrose pulmonar. Além disso, a probabilidade de ocorrência é aumentada em pacientes submetidos à ventilação mecânica por um longo período de tempo.
Ainda há muitas incertezas quanto a evolução da fibrose pulmonar em pacientes recuperados da Covid-19. Por isso, tornam-se necessários estudos com períodos de acompanhamento mais longos para determinar como essa doença progride e qual é a melhor abordagem terapêutica a longo prazo.
Felizmente, a maioria dos casos de fibrose pulmonar pós Covid-19 parece ser uma condição reversível. Embora os dados disponíveis ainda sejam escassos, alguns estudos mostram que, em muitos casos, as alterações pulmonares reduzem drasticamente em cerca de duas semanas. Caso persista por mais de três meses, é indicado o acompanhamento médico, pois podem indicar danos que exigem tratamentos específicos!
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