A falta de diversidade impacta os resultados de uma pesquisa clínica. A importância da inclusão de minorias em diferentes esferas da sociedade são temas cada vez mais discutidos e relevantes no mundo atual. Na pesquisa clínica, por exemplo, ainda há uma nítida falta de diversidade no que diz respeito a raça, idade, gênero e condição socioeconômica. Os sintomas e a incidência de doenças são diferentes de acordo com as características de cada indivíduo, do contrário não há como saber se um tratamento será de fato eficaz em toda a população.
Se você acompanha o CEMEC, já deve saber que estudos clínicos são testados em diversas fases e processos que asseguram a sua segurança e eficácia. No entanto, um aspecto importante como a diversidade não pode ser deixado de lado. Um medicamento que é testado excluindo alguns grupos sociais pode inviabilizar o funcionamento do mesmo.
E isso não é exclusivo apenas de aspectos que envolvem a raça, mas também o gênero. Afinal, como é possível descobrir como um medicamento pode se comportar em um indivíduo transexual? Isso é um grave problema que pode resultar na falta de dados cientíicos e gerais de populações específicas.
O problema vai além da inclusão ou não, já que boa parte dos motivos que levam a falta de inclusão destes indivíduos se deve a falta de informação.
Como resolver este problema?
Encontrar uma solução para este problema realmente não é tão fácil, mas existem medidas que podem ser tomadas para melhorar ao máximo o sistema de recrutamento e a experiência dos voluntários de estudos clínicos. É preciso cada vez mais modernizar processos e desenvolver projetos inovadores na área. Muito já se fez neste sentido e continua sendo feito nos dias de hoje.
Patrocinadores e centros de pesquisa devem se esforçar para cada vez mais eliminar problemas logísticos que limitam estudos apenas para certas regiões e a tecnologia é uma grande aliada. É o caso de pesquisas descentralizadas com uso de telesaúde, além de dispositivos ou aplicativos médicos domiciliares que podem ajudar a atender os pacientes onde eles estiverem.
Como a CEMEC Oncológica pode ser importante?
Desde outubro de 2019, o CEMEC Oncológica ao lado da Oncológica do Brasil vem realizando um trabalho complementar na realização de estudos clínicos com mais eficiência e qualidade. Tudo isso através da implantação e estruturação do centro de pesquisa com toda infraestrutura, hospital, laboratório e equipe de suporte necessária para condução dos projetos clínicos.
Localizado em Belém do Pará, o projeto é um importante exemplo de como a pesquisa clínica pode e deve gerar diversidade em uma região que apresenta alta diversidade cultural, étnica e climática. A Região Norte, por exemplo, seguindo as informações do INCA, chama a atenção pela incidência dos cânceres do colo do útero e estômago, sendo a única do país na qual as taxas dos cânceres de mama e do colo do útero se equivalem entre as mulheres.
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