Quem vai até a farmácia e escolhe um medicamento, na maioria das vezes, não conhece o processo que existe para que determinado componente seja testado e ofertado ao público. Por mais que o avanço tecnológico tenha facilitado algumas etapas, cada composição precisa ser testada, verificando as reações do corpo e o que pode ser benéfico a longo prazo.
Cada alternativa deve ser acompanhada de perto desde a concepção até as primeiras análises laboratoriais, tudo para garantir a eficiência necessária e a melhora no quadro clínico do paciente. Ainda não conhece o passo a passo dos estudos clínicos? Então aproveite para conferir o conteúdo até o final!
O que é um estudo clínico?
O nome é comum e você, com certeza, já escutou o termo, seja em uma roda de conversa ou durante uma consulta.O objetivo é verificar como determinados medicamentos podem reagir, quais são as vantagens, desvantagens e como os agentes funcionam quando estão em contato com determinada doença ou infecção, por exemplo.
No início, os testes são feitos em laboratório, levando em consideração aquilo que pode ser avaliado por meio de máquinas e comparações. Nos casos em que os resultados são promissores, o próximo passo é começar o estudo com pessoas.
Lembrando que todas as etapas são acompanhadas por profissionais, responsáveis por medir a evolução de determinada situação, as reações do organismo e se o novo componente está contribuindo com o bem-estar e a saúde do indivíduo.
Atualmente, para estar disponível ao público, todos os medicamentos precisam passar pelo estudo clínico. Essa é uma garantia de que a solução foi testada e aprovada.
Quais são as fases dos estudos clínicos?
O processo pode ser dividido em quatro fases, sendo elas: I, II, III e IV. No primeiro momento o teste é feito em um grupo pequeno, composto por pessoas que já tentaram outras soluções ou por aqueles que estão saudáveis. A medicação é ofertada em doses pequenas — o objetivo é compreender a resposta do corpo humano, a dose certa e o tempo do efeito.
No segundo momento, a composição começa a ser administrada em um número maior de participantes. O foco é compreender como está sendo a evolução do tratamento, quais sintomas colaterais podem surgir e qual é a dosagem adequada para cada patologia ou problema.
No terceiro estágio o intuito é confirmar o potencial da solução, medicando milhares de pessoas. É nesse momento que os profissionais serão capazes de definir como será o uso contínuo, quais podem ser as respostas do corpo e as contraindicações. Vale destacar que o medicamento começa a ser comparado com os demais tratamentos, verificando as melhorias da nova solução.
Caso exista a aprovação, ou seja, a melhora no quadro daqueles que já optaram por outras soluções, mas não tiveram respostas, a substância já pode ser aprovada pelos órgãos responsáveis.
O último estágio é realizado após a aprovação dos componentes, ou seja, depois da autorização comercial. É aqui que os especialistas conseguem medir a eficiência, o uso combinado e como está sendo a evolução dos pacientes.
Estudo clínica justo e equilibrado
Para que o processo seja coerente, existem alguns processos que devem ser seguidos. O primeiro é a randomização, que consiste na formação de grupos aleatórios. Enquanto determinados voluntários vão receber o novo medicamento, os outros devem ser submetidos ao tratamento padrão ou placebo — só assim será possível comparar a resposta de cada agente.
Outro caminho é o do “cego-simples”, opção em que os indivíduos e profissionais não sabem quais grupos estão utilizando o novo medicamento ou os demais componentes, minimizando as chances de modificação nos resultados, por exemplo.
O placebo, componente que não possui os ativos necessários, mas que pode ser indicado em determinadas situações, também pode ser administrado. O objetivo é comparar como determinados pacientes reagem com a composição e qual é a real evolução com o tratamento que está sendo analisado.
O estudo clínico é a alternativa para garantir que o produto que estará disponível nas farmácias e consultórios foi verificado com segurança e qualidade.
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