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DIIs: quais as recomendações dietéticas?

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Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com cerca de 160 mil pacientes investigados de 2008 a 2017 concluiu que a incidência das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) triplicou no Brasil.

A pesquisa apontou que a urbanização e o uso de antibióticos ainda na infância podem potencializar a incidência de enfermidades como essas.

Ainda sem cura, as DIIs são autoimunes e requerem um diagnóstico precoce. O tratamento correto ao lado do acompanhamento constante pode resultar na remissão dessas doenças.

No entanto, durante o tratamento, é importante que o paciente siga orientações dietéticas específicas de acordo com cada fase da doença, com o intuito de ajudar a melhorar sua qualidade de vida.

Fase ativa

Aqui, a alimentação deverá ajudar a controlar os sintomas como dor abdominal, diarreia e distensão, além de reverter a perda de peso característica por meio do uso de suplementos nutricionais.

O número de refeições deve variar entre seis e oito ao dia. Saiba distribuir a quantidade de alimentos entre elas e lembre-se: menos é sempre mais.

A dieta precisa ser hipercalórica para repor suas energias, rica em proteínas e com poucas gorduras, além de conter quantidades normais de carboidratos – evite aqueles que causam flatulência.

Fase de remissão

Conforme o paciente apresente melhora clínica, a quantidade de calorias presente na dieta passa a ser correspondente ao estado nutricional. Carboidratos simples, como a lactose (caso não haja intolerância), podem ser adicionados de maneira progressiva e moderada.

Aos poucos, aumente o conteúdo de fibras totais e insolúveis e mantenha o teor de gordura controlado.

Doença de Crohn

Vale lembrar que, entre as DIIs mais comuns no país, está a Doença de Crohn. Reafirmando o seu compromisso em prol da medicina e da vida humana, o CEMEC possui um estudo aberto para a enfermidade que busca entregar um tratamento de alto nível gratuitamente para pacientes diagnosticados.

Deseja se inscrever para o estudo sobre Doença de Crohn? Clique aqui.

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